Para acederes à sustentação cientifica deste post, clica aqui - escrito com base no artigo da Universidade de São Paulo (estudo não sistemático).
Aplicações Terapêuticas do CBD
…Quais as propriedades do CBD?
Tendo em conta que o Canabidiol (CBD) é um composto que não produz os típicos efeitos psicotrópicos associados à Marijuana, existem avanços documentados no desenvolvimento e uso de CBD em neuropsiquiatria. Com base no estudo acima referido, investigadores relataram que o CBD demonstrou ter propriedades ansiolíticas, antipsicóticas e neuro protetivas:
- Propriedades ansiolíticas: estudos elaborados em humanos e animais, demonstram que o CBD pode interferir e ser capaz de prevenir os efeitos psicóticos e de ansiedade induzidos, por exemplo, pelo consumo de elevadas doses de THC e de outro tipo de drogas, fazendo de ambas duas substâncias antagónicas.
- Propriedades antipsicóticas: o CBD revelou reduzir sintomas psicóticos e cognitivos, bem como menos efeitos secundários em comparação com o Amisulpride, um medicamento antipsicótico, normalmente utilizado para tratar esquizofrenia e transtornos de personalidade, tal como stress pós-traumático. Para além disso, a gestão de sintomas psicóticos frequentes na Doença de Parkinson é um grande desafio para a medicina, tendo em conta os seus efeitos secundários no sistema hematológico (sangue) e na função motora que é deteriorada, tendo-se o CBD revelado uma possível hipótese para estas doenças.
- Propriedades neuro-protetivas: as descobertas científicas deste estudo, também sugerem que o CBD pode ser capaz de melhorar os efeitos da Doença de Parkinson em pacientes sem sintomas psicóticos, prevenindo a saúde do cérebro.
Quais as possíveis aplicações terapêuticas do CBD?
Devido às suas propriedades, o CBD exibe-se com potencial de uso em transtornos de epilepsia, abuso de substâncias, dependências, esquizofrenia, fobia social, stress pós-traumático, depressão, transtorno de bipolaridade, insónias, Parkinson e outros transtornos do foro psicológico.
O CBD atenua sintomas?
Sim. Os efeitos anticoagulantes do CBD foram uma das primeiras propriedades farmacológicas descritas em animais e pessoas, bem como efeitos protetivos na destruição de neurónios, bastante úteis na ação contra a epilepsia.
Um dos efeitos do CBD em altas doses mais normalmente observado é a sedação, o que pode ter utilidade, tendo em conta que as opções farmacológicas na gestão de comportamentos de transtornos no sono, tal como falhas nos músculos durante os ciclos de sono associados a comportamentos ativos durante sonhos e pesadelos – o potencial também existe na gestão de sintomas em pacientes com transtornos de insónias. O CBD manifesta-se seguro e aparenta preservar a arquitetura do sono, bem como os seus períodos.
Dadas as ações anticonvulsivas, antidepressivas, antipsicóticas e anti-ansiedade do CBD referidas acima e descritas neste estudo, a hipótese de que o CBD pode ter um melhor perfil farmacológico em comparação com os utilizados estabilizadores de humor é muito provável.
Assim sendo, o CBD é uma molécula que pode ajudar pacientes em variadas condições clínicas e tem demonstrado não ter efeitos adversos significantes, depois de ser testado em voluntários com condições clínicas variadas. Os resultados apontam, também, que o CBD aparenta ser, sob grandes doses, um composto seguro para o uso humano.
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